Um estudo liderado pela pesquisadora Aline Rocha do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia) e da Escola de Nutrição da Universidade Federal da Bahia (UFBA), permitiu compreender o efeito da alimentação no gene receptor da leptina, um hormônio que faz a conexão neural e sinaliza para o corpo a hora de parar de comer.
Os autores identificaram que o consumo de bebidas açucaradas (refrigerantes e sucos artificiais) e cerais refinados (farinha de trigo, pão, biscoito, bolos etc.) causam alterações no gene receptor da leptina, comprometendo a transmissão desse sinal.
Assim, esses alimentos agiriam no organismo intensificando a tendência genética para obesidade. “Esses achados sugerem que o consumo acima da média de bebidas açucaradas e cereais refinados potencializa o efeito no ganho de peso em indivíduos que são geneticamente predispostos ao armazenamento de gordura corporal”, comentou Rocha.
Clínicas como a +Genética de São Paulo, especializada em exames genéticos e no diagnóstico das causas de doenças através do estudo do genoma humano, confirma que tem aumentado o número de pessoas que buscam, nos exames do DNA, conhecer o funcionamento do seu organismo como forma de adequar o modo de vida e a alimentação.
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